Gizele Martins é uma comunicadora da Favela da Maré, Rio de Janeiro (BR), antirracista e defensora do direito à vida e dos territórios.
Gizele Martins é jornalista formada pela PUC-Rio, mestre em Educação, Cultura e Comunicação em Periferias Urbanas pela UERJ, doutoranda em Comunicação e Cultura do Programa de Pós-Graduação da ECO/UFRJ (Brasil) e doutoranda na ICNOVA Lisboa (Portugal).
Dentre inúmeros prêmios e homenagens, em 2024 ganhou o Prêmio Especial Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos. Integra a Frente de Mobilização da Maré e a Coalizão de Mídias Periférica, Favelada, Quilombola e Indígena. Autora do livro “Militarização e censura – a luta por liberdade de expressão na Favela da Maré”.
Faço palestras sobre comunicação comunitária e temas relacionados ao histórico das favelas e periferias do Rio de Janeiro. Também sobre segurança pública e internacionalização da militarização da Maré à Palestina.
Produzo matérias e reportagens sobre a internacionalização da militarização: Da Maré à Palestina. Além dos temas: Segurança Pública (RJ), Histórico das favelas cariocas, Direitos Humanos e Comunicação Comunitária.
Minhas pesquisas investigam a realidade das favelas e periferias a partir de uma perspectiva crítica e engajada. Através da coleta de dados e análise aprofundada, abordo temas como comunicação comunitária, direitos humanos, gênero, raça e segurança pública.
Produzo e organizo publicações bibliográficas e relatórios sobre as seguintes temáticas: Liberdade de expressão, Comunicação Comunitária, Segurança Pública, Militarização da Vida e dos Territórios, Internacionalização da militarização com foco nas Favelas e na Palestina.
Cursos sobre Comunicação Comunitária e a História das Favelas do Rio de Janeiro, proporcionando uma visão crítica e reflexiva. Também organizo oficinas práticas de oratória e redação jornalística, capacitando moradores e comunicadores para fortalecer suas vozes e narrativas.
Desenvolvo estratégias de comunicação que vão além do uso de ferramentas tradicionais. Realizo um estudo aprofundado da comunicação interna e externa, analisando o território, o público-alvo e o impacto desejado para fortalecer a mensagem e ampliar o alcance das iniciativas.
Neste ano de 2025, o livro Militarização e Censura está sendo adaptado para duas produções artísticas. O primeiro é o documentário Cheiro de diesel. Narrado em primeira pessoa, o longa conta sobre o marco de dez anos do exército na Maré. Além do documentário, será realizado um espetáculo teatral sobre o mesmo tema. A produção teatral já está em fase inicial e será toda realizada por artistas mareenses.
Sou Gizele Martins, cria da Favela da Maré (BR), comunicadora, jornalista, mestre em Periferias Urbanas e doutoranda em Comunicação.
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